Quando um paciente sofre com fragilidade óssea, outras limitações podem surgir em consequência da Osteoporose. As mais aparentes são as limitações funcionais, que prejudicam sua mobilidade e independência. Uma pessoa que costumava fazer as tarefas de casa com autonomia, sair na rua e dirigir pode começar a ter dificuldades e precisar de alguém para ajudá-la.
Mas como consequência dessas situações, é comum que também haja impactos psicológicos.
Uma das principais consequências é a redução da qualidade de vida dessa pessoa, sobretudo quando se trata de idosos. Mas em casos mais graves, é possível que o paciente desenvolva também sintomas depressivos que podem, inclusive, interferir no tratamento da Osteoporose.
Entenda qual o impacto psicológico da Osteoporose e como contorná-lo.
Como a Osteoporose afeta a saúde psicológica
A dor crônica, a redução dos níveis de mobilidade e perda de independência por si só já influenciam a expectativa de vida do paciente. Como a Osteoporose está diretamente relacionada à possibilidade de quedas e fraturas, a pessoa tende a ficar tensa e ansiosa, temendo situações que possam levar a alguma lesão e mais ainda à hospitalização.
Tarefas comuns do dia a dia como ir às compras, fazer exercícios físicos ou mesmo arrumar a casa deixam de ser feitas pelo medo. Ou ainda que não haja medo, uma pessoa que está inserida no mercado de trabalho pode sentir a fragilidade óssea intervir na sua capacidade de atuar.
Como consequência dessas limitações de mobilidade, a pessoa pode deixar de sair e se exercitar para se tornar sedentária. Ela poderá ainda se ver incapaz de realizar aquilo que estava acostumada a fazer antes, por mais simples que fosse, e ter sua autoestima reduzida.
Só o fato de não querer mais sair na rua ou por algum sentimento de vergonha da doença, o paciente pode acabar se isolando socialmente. Para os seres humanos, que têm a convivência como uma necessidade natural, isso por si só já impacta muito no psicológico.
Falta de motivação prejudica tratamento
Qualquer doença pode se agravar quando o paciente não entende a importância do tratamento ou recusa os cuidados. Convencê-la se torna ainda mais difícil caso a pessoa não se sinta motivada a se tratar, caso esteja enfrentando um quadro depressivo, por exemplo.
Ao se afastar do convívio social e da rotina que costumava ter, o paciente com Osteoporose pode se sentir sozinho, desamparado e sem confiança. É nesse momento que o apoio de amigos e familiares é fundamental para tentar reverter esses sentimentos. E é justamente o tratamento da Osteoporose o melhor caminho para contornar esses problemas.
Quando a pessoa se trata da Osteoporose e começa a perceber os resultados, a tendência é que ela possa recuperar a motivação e a autoestima. A possibilidade de voltar a fazer as atividades que realizava antes pode gerar um sentimento de superação, de conquista. E isso também é um grande benefício para a saúde psicológica.
Como reverter o problema
Tanto o impacto físico quanto o emocional podem levar ao sedentarismo, desestimular a boa alimentação, a exposição ao sol e o convívio social. Mas são justamente esses pontos que devem ser trabalhados no tratamento da Osteoporose.
Para que o paciente recupere a qualidade de vida, antes de tudo ele precisa entender sua doença e desejar se tratar. Se isso acontecer tão logo a Osteoporose seja diagnosticada, talvez o impacto psicológico seja muito menor.